Fala galera! Beleza? Hoje aqui no Blog a gente vai fazer outra volta na história pra falar dessa mulher que é considerada a melhor sniper do mundo: Lyudmila Pavlichenko. Vamos lá?
Lyudmila nasceu na Ucrânia, em 1916, e, aos 14 anos se mudou com sua família para a Russia, estabelecendo-se em Kiev. Aprendeu a atirar muito cedo. Na adolescência, começou a frequentar um clube de tiro nas proximidades de onde morava, tornando-se uma atiradora excelente.
Nessa época, ela começou a trabalhar em uma fábrica de armamentos em Kiev, e isso acabou por intensificar cada vez mais sua paixão por armas. Em 1937, ela largou seu emprego para entrar na universidade, começando a cursar História.
Foi em 1941, quando as forças nazistas começaram a invadir a Russia, que a vida de Lyudmila começou a mudar. Nesse ano, ela se alistou na infantaria russa como atiradora de elite.
Pavlichenko foi deveras subestimada de início, e foi diversas vezes questionada se não gostaria de ser recrutada para a enfermaria. A resposta foi “não”, a moça sabia o que queria fazer e tinha talento impecável para tal.
Em 1942, aos 25 anos, Lyudmila Pavlichenko colecionava um total de cerca de 500 mortes estimadas, sendo 309 delas confirmadas. Ela conseguiu abater desde simples soldados alemães até grandes oficiais nazistas. Muitos diziam que seu sucesso se deve ao fato de ter sido sempre impecável: Lyudmila conseguia ficar até 18 horas imóvel, apenas aguardando o momento certo. Não à toa ganhou o apelido de “Lady Death”, ou “Senhora Morte” em uma tradução livre.
Foi neste ano em que sofreu um grave acidente, porém sobreviveu. Ela foi atingida por um morteiro e precisou se retirar da guerra, mas não se aposentou. Lyudmila foi promovida a major e começou a treinar novos francos atiradores.
Com o fim da guerra, Lyudmila Pavlichenko foi premiada com uma Estrela de Ouro da União Soviética, foi reconhecida pelo mundo e recebida por personalidades como o próprio presidente americano da época, Franklin Roosevelt.
Depois da Guerra, ela voltou aos estudos na universidade, e acabou por se tornar uma grande historiadora.
Sua história, tão aclamada, acabou virando um filme do diretor russo Sergey Mokritskiy, chamado “Batalha por Sevastopol”, ou “Bitva za Sevastopol” no idioma original
E aí? Gostou da nossa viagem pela história? Qualquer dúvida, crítica ou sugestão, deixa pra gente nos comentários. Até a próxima!
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